Agora é tempo de frutificarem as paineiras: estiveram floridas, encheram-se de bolotas e, agora, estão cobrindo tudo de algodão…então, aí vai – em homenagem a elas e a nós:
andar à toa
na superfície
do chão
voltar à tona
das entranhas
– insanas –
da mágoa
alçar o olhar mais acima:
o fruto da paineira tem peso
– tanto que cai
quebra
liberta
a paina, leve, flana